Serviço “Público” II
Em Setembro do ano passado havíamos publicado o seguinte texto a propósito do lançamento da 1.ª série de biografias de arquitectos da “Taschen” em colaboração com o jornal “Público”. Em boa hora, menos de um ano passado, o público decide publicar uma segunda série, que se inicia de forma brilhante com Mies Van Der Rohe. O texto de há quase um ano atrás dizia assim:
“Num tempo em que, mais do que nunca, a arquitectura necessita de uma ampla discussão em Portugal, graças ao caos urbanístico instalado nas últimas décadas, à assimetria entre o interior e o litoral, ao “despovoamento” do mundo rural e à superpopulação dos subúrbios das grandes cidades, à falta de cultura arquitectónica da generalidade dos dirigentes políticos e da própria população e numa altura em que se encontra em debate o Plano Nacional de Ordenamento do Território, é um verdadeiro “serviço público” este que nos presta o Jornal “Público” ao editar todas as semanas, a um preço verdadeiramente acessível (4.50 €) uma biografia de alguns (10) dos mais influentes arquitectos do século XX. Trata-se de uma edição conjunta do próprio jornal com a célebre editora alemã “Taschen”. Foram já editados os números dedicados aos seguintes arquitectos: Frank Lloyd Wright; Le Corbusier; Richard Neutra; Alvar Aalto; Hans Scharoun; R. M. Schindler; Otto Wagner e Walter Gropius. Uma colecção imprescindível para todos os alunos dos cursos de arquitectura e para todos aqueles que gostam de arquitectura…”
Para saber quais os títulos a publicar nesta nova série basta clicar aqui
Não tendo o blog e-mail venho por este meio solicitar a vossa colaboração naquele que seria o primeiro post sobre arquitectura no novo fórum http://conversasvadias.informe.com em que se discutirão temas não só relacionados com a arquitectura mas também com a música, a literatura e o cinema.Para abrir a secção de arquitectura gostava entao de poder contar com a vossa colaboração com um texto que poderia passar pelos direitos da arquitectura e dos arquitectos na sociedade actual mas, e mais importante, os seus deveres. Passando pela reflexão, um pouco num registo mais “urbanista” sobre a nova arquitectura “excepcional” que poderá ou não poderá, deverá ou não deverá, ser a arquitectura da cidade. Valerá ela per si? É esta arquitectura que forma a cidade, ela vem antes ou vem depois? A cidade molda-se a ela? Que preocupações devem os arquitectos mostrar perante esta influência que directa ou indirectamente acabam por ter na cidade. Ultrapassar a forma e a função para falar do IMPACTO.Qualquer coisa à volta disto, mas os caminhos que escolhem percorrer ficariam à vossa disposição.Este tema será abordado por outros autores sendo podendo posteriormente existir uma discussão acerca das várias perspectivas q cada um deles revelou acerca deste assunto.Fico à espera de uma resposta positiva,TT